Estudantes da 4ª edição do Mestrado em Mudanças Climáticas e Ciências Marinhas (MMCCM) da UTA embarcaram hoje dia 01 de abril num cruzeiro científico a bordo do navio de pesquisa alemão POLARSTERN.
Créditos da fotográfia: Paula Baierlein GEOMAR
O navio POLARSTERN, operado pelo Instituto Alfred Wegener, Centro Helmholtz de Pesquisa Polar e Marinha, partiu esta manhã de Mindelo, Cabo Verde, para uma expedição especial. A bordo, encontram-se 13 estudantes da UTA, do curso de Eles serão acompanhados por cientistas experientes de diferentes países e áreas disciplinares. Da equipa de cientistas faz parte a Professora Doutora Corrine Almeida, Diretora do programa de mestrado MMCCM da UTA que entende que: "Após muitas aulas teóricas em sala de aula e trabalhos de laboratório em terra, os nossos estudantes terão finalmente a oportunidade de trabalhar de forma prática no mar. Eles aprenderão a manusear equipamentos técnicos, coletar amostras e analisar os dados oceânicos resultantes. Essas experiências são essenciais para futuras funções na investigação, na indústria ou na formulação de políticas nos seus países de origem."
A Universidade Flutuante (Floating University) é o nome do projeto que representa a componente prática do curso de Mestrado em Mudanças Climáticas e Ciências Marinhas da Universidade Técnica do Atlântico (UTA), em Cabo Verde. A viagem educacional PS 147/2 aconteceu durante o trânsito do navio entre Mindelo e Bremerhaven.
Créditos da fotográfia: Tobias Hahn GEOMAR
A Universidade Flutuante vai na sua III edição sob a liderança do Centro GEOMAR Helmholtz para Pesquisa Oceânica Kiel, contribuindo para a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável da ONU. O projeto é financiado pelo Ministério Federal Alemão da Educação e Pesquisa (BMBF) no âmbito do programa WASCAL (Centro de Serviços de Ciência da África Ocidental para Mudanças Climáticas e Uso Adaptado da Terra) e executado pela Universidade Técnica do Atlântico.
"A Universidade Flutuante é muito mais do que um simples cruzeiro de treinamento. É uma experiência de aprendizagem intensiva para todos os envolvidos, como demonstraram as duas expedições anteriores", afirma o Dr. Björn Fiedler, químico marinho do GEOMAR e líder científico da expedição. "Os estudantes irão trabalhar com instrumentação marinha de última geração, recolhendo e analisando dados e vivenciar de perto o trabalho em equipa de uma pesquisa internacional. Essa experiência é inestimável para uma carreira científica na pesquisa oceânica e climática."
Como os cientistas coletam amostras de água a centenas ou milhares de metros de profundidade? Como estudar os minúsculos organismos que formam a base das cadeias alimentares oceânicas? E de que forma as correntes oceânicas afetam esses ecossistemas? Essas são algumas das perguntas que os estudantes irão responder na prática durante a expedição.
A UTA deseja a todos a bordo uma viagem tranquila e rica em conhecimento e dados.